CULTURA | COMUNIDADE
11 jul 2011 | Era teatro, mas pode chamar de teimosia. No fim de semana um grupo de dez artistas locais encenou "Morre de fome, nas não se entrega" no heróico palco doEreoatá, diminuto espaço que abriga o único Ponto de Cultura de Itinga. A peça, que adota a filosofia do teatro do oprimido de Augusto Boal, é fruto de uma oficina que compõe o estágio de Marcos Moreira, formando em artes cênicas da UFBA. Cheio de recados, o roteiro aborda os problemas da comunidade no dia-a-dia em esquetes despretensiosos, mas eficazes. O protesto maior veio depois da peça, quando o repórter quis explicações para a falta de participação no processo eleitoral do Conselho Municipal de Cultura (CMC), no sábado passado. Ficou a noção de que o segmento confunde o CMC com a gestão municipal e por desencanto dele se afasta. Morre de fome, mas não se entrega.
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO DE ROGÉRIO BORGES EM 10.07.2011 | ||
> Marcos Moreira [de verde] e os participantes da oficina: resistência | ||
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO DE ROGÉRIO BORGES EM 10.07.2011 | ||
> Osvaldo [dir] e Uell, os palhaços "ninguém" e "todo mundo": recados da realidade social |
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